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Espaço dedicado à doçaria tradicional e decoração de bolos. Seja bem-vindo!









Pudim francês

A Primavera está em grande. Nos últimos dias o sol está cada vez mais radiante e o calor faz-se sentir. Por consequência a Casa do Pão-de-ló recomenda sobremesas frescas, ou seja, todas aquelas que ficam óptimas sempre que vão ao frigorífico e só apetecem quando a temperatura marca mais de 25º C. A sugestão é o tradicional pudim francês feito com ovos caseiros, açúcar, leite, farinha maizena, sumo de laranja e vinho do porto. Este pudim faz parte do leque restrito de doces que me foram transmitidos pela minha mãe, porém a receita original não era dela mas sim da minha madrinha que o fazia como ninguém. Após o seu falecimento a especialista do pudim passou a ser a minha mãe. Aprendi a fazê-lo naturalmente porque desde muito pequena observava a forma como ela o batia e fazia o caramelo, um aspecto muito importante do pudim. 
Vejam como é bonito!


Bolo de fécula

Este bolo é perfeito! Fofo, macio, simples e com um paladar fantástico de massa de fécula de batata, coco e leite-creme caseiro. Faz parte do leque restrito de doces feitos pela minha mãe que no seu todo devem ser cerca de meia-dúzia. Ela nunca foi de arriscar muito em novas experiências e só faz aquelas que lhe dão sempre garantias de sucesso.
Naturalmente que este bolo ganhou fama e sempre que organizávamos ou participávamos numa festa/encontro o mesmo nunca faltava. Quando a iniciativa não era nossa havia sempre alguém que nos pedia que levássemos "aquele bolo macio de fécula" e depois de tanta divulgação não conheço ninguém que não tenha adorado este bolo. Aliás, sei que faz parte da lista de bolos preferidos de muita gente.
Desde pequenina que acompanhava a minha mãe na sua elaboração, por isso nunca tive dificuldades em fazê-lo, apesar de reconhecer que seja um pouco trabalhoso.
Faço-o frequentemente para ocasiões distintas como aniversários, comunhões, comemorações, encontros etc. Fica bem em qualquer uma delas. 
Arrisco-me a classificá-lo como o "nosso" bolo de charme!



Nota: tradicionalmente este bolo apresenta-se de forma rectangular. 

A bela molotof

Pela primeira vez fiz molotof. Tinha alguma curiosidade mas diziam-me que as primeiras experiências por vezes corriam mal, o que me deixou receosa durante muito tempo. Dado o número exagerado de claras que sobraram do passado fim-de-semana, decidi experimentar e o resultado não podia ser melhor, ficou bem bonita e saborosa. 


Bati 20 claras em castelo, às quais juntei 20 colheres de sopa de açúcar. Voltei a bater tudo muito bem, coloquei o preparado em forma caramelizada e levei ao forno de lenha, em banho-maria, durante cerca de 1:30h. Julgo que resultou bem por ter sido cozida lentamente e, já no final, abri a porta do forno até arrefecer.

Obra feita

Já temos resultados! Tal como tem vindo a ser comum, esta Páscoa foi bastante produtiva e, naturalmente, cansativa. O facto de fazer cada pão-de-ló individualmente e de modo artesanal faz com que o trabalho seja muito moroso. Mas como diz o ditado "quem anda por gosto não cansa" e de facto sinto-me muito satisfeita depois de ver o produto final. Julgo que os resultados quer do pão-de-ló húmido, quer do tradicional, foram muito agradáveis.
E sem grandes demoras aqui fica o registo.

Pão-de-ló húmido


Pão-de-ló tradicional